A matéria é do jornalista Rodrigo Capelo que parece querer realmente polemizar, colocando de forma pejorativa um assunto que pouco preocupa nesse momento. Colocar no título como se o Botafogo precisasse, dependesse, de “intervenção estatal” é, no mínimo, querer realmente dar luz a algo que está sendo discutido, e que não trará, na prática, nenhum prejuízo a ninguém.
Como já foi dito pelo próprio André Chame, o Botafogo SA tem forma de conseguir funcionar com ou sem projeto e, na essência, é justo.
Qual o benefício que o Botafogo teria em poder participar com o CNPJ A ou B? O que muda? Que benefício ele trás, ou melhor, que malefício ele trará a qualquer Clube em relação a competição? Na prática, NENHUMA.
Além disso, como foi dito pelo próprio jornalista, que deixou para colocar isso no último parágrafo, o Projeto Botafogo SA tem alternativa para funcionar sem essa prerrogativa burocrática, senão, vejamos:
Para o caso de o projeto de lei não passar pelo Senado em tempo, ou de nunca virar lei, a comissão do Botafogo S/A pensa em alternativas. Segundo explicou o advogado André Chame na reunião com o Conselho Deliberativo alvinegro, pode ser que o Botafogo de Futebol de Regatas – a associação civil – sirva provisoriamente como entidade para o registro nas competições, enquanto a S/A estiver impedida de receber o registro.
Lamentável como, diante dos seus principais interesses, as opiniões e colocações são feitas, sem a preocupação dos possíveis impactos.
É melhor que seja igual a Radio Botafogo, que coloca no seu slogan para deixar claro:
Radio Botafogo, onde a parcialidade é muito bem-vinda!
Redação RB